A Função da Escola no Sistema: Reflexões sobre o Ensino e a Doutrinação

A escola, para muitos, é vista como um lugar de aprendizado, onde os alunos são formados para a vida e preparam-se para desafios futuros. Contudo, existe uma perspectiva que questiona o verdadeiro papel da escola dentro do sistema educacional, especialmente no que diz respeito à forma como ela molda os estudantes. Este artigo propõe uma reflexão sobre como o sistema educacional valoriza certos tipos de alunos e como esse modelo pode estar, de certa forma, doutrinando os jovens.

O Valor do Aluno Nota 10

Na visão tradicional do sistema educacional, o aluno que tira as melhores notas, o famoso "nota 10", é sempre elogiado. Ele é considerado um exemplo de dedicação e inteligência, alguém que, aparentemente, domina os conteúdos propostos pela escola. No entanto, é importante questionar o que significa ser "o melhor aluno" dentro desse contexto. O que se valoriza nesse aluno não é necessariamente sua capacidade de questionar, de pensar criticamente ou de propor soluções inovadoras, mas sim a habilidade de repetir o que é ensinado, sem desvios ou questionamentos.

Essa repetição, por si só, pode ser vista como uma forma de doutrinação. Ao ensinar os alunos a memorizar informações sem que eles questionem ou explorem além do que é transmitido, o sistema educacional prepara-os para se tornarem receptores de informações, em vez de pensadores críticos. Em outras palavras, o aluno ideal para a escola não é aquele que questiona, mas aquele que repete a "fofoca" do sistema.

Repetir sem Questionar: A Fofoca do Sistema

A ideia de que a escola ensina a repetir a "fofoca" do sistema é uma metáfora poderosa. Assim como uma fofoca, que é uma informação não verificada, mas repetida por várias pessoas sem questionamento, o conhecimento escolar é muitas vezes assimilado sem reflexão profunda. Os alunos decoram fórmulas, datas e conceitos, mas não aprendem a questionar se aquilo faz sentido ou como aquilo se aplica à realidade. Eles se tornam repetidores daquilo que foi ensinado, sem nunca se aprofundar nos motivos ou nas implicações do que estão aprendendo.

O Aluno Repetidor: Formado para Ser Um Robô do Sistema

Esse processo de repetição acaba criando um ciclo vicioso. Os alunos são condicionados a seguir regras, cumprir tarefas e responder de acordo com o que é esperado deles. Não há espaço para questionamento ou inovação. O sistema educacional, portanto, não forma pensadores, mas robôs que repetem o que lhes é dito.

Esse modelo pode ser visto como um reflexo de uma sociedade que valoriza mais a conformidade do que a criatividade. O aluno que segue esse caminho, que aprende a repetir sem questionar, é premiado, enquanto aquele que tenta pensar fora da caixa ou buscar respostas diferentes é muitas vezes visto como problemático ou até mesmo rejeitado.

O Sistema Brasileiro: Doutrinação e Alienação

No contexto brasileiro, a educação é frequentemente criticada por ser mais uma fábrica de repetidores do que um centro de desenvolvimento intelectual e crítico. Ao invés de ensinar os alunos a pensar por si mesmos, o sistema educacional cria uma doutrina que todos devem seguir. Os estudantes, então, se tornam alienados do real propósito do aprendizado e se veem como meros cópias do que o sistema deseja que eles sejam.

A ideia de que o sistema cria uma doutrina de fofoca pode ser entendida como uma crítica ao modo como a educação, muitas vezes, não incentiva a reflexão profunda, mas sim a aceitação passiva. O aluno nota 10, portanto, não é aquele que mais sabe, mas aquele que melhor segue o que o sistema espera.

A Falta de Autonomia no Ensino Superior: O Ciclo Continua

Esse ciclo de repetição não se limita ao ensino básico. No ensino superior, por exemplo, mesmo em cursos como mestrado ou doutorado, o que se espera dos alunos muitas vezes é apenas uma repetição daquilo que já foi ensinado, uma reformulação de ideias já existentes, sem trazer uma verdadeira inovação ou pensamento crítico. O aluno que alcança o grau de doutorado não é necessariamente um grande pensador, mas sim aquele que soube repetir e comprovar teorias existentes, sem questioná-las de forma profunda.

Reflexão Crítica: Como Enfrentar o Sistema?

Diante desse cenário, a grande questão é: como enfrentar o sistema educacional e escapar desse ciclo de repetição? A primeira medida é a reflexão crítica. Não basta apenas seguir o que é ensinado, é preciso questionar, buscar entender o porquê das coisas e procurar novas formas de aprender. A autonomia intelectual deve ser cultivada, pois ela é o que permite ao aluno não se tornar apenas mais um repetidor, mas alguém capaz de contribuir com novas ideias.

Para os que se sentem pressionados a seguir o caminho tradicional, uma alternativa seria buscar conhecimentos fora da sala de aula, participar de debates, cursos livres e atividades que estimulem a criatividade e o pensamento crítico.

O Sistema Pode Ser Mudado?

O sistema educacional pode, de fato, ser transformado, mas para isso é necessário que haja uma mudança nas prioridades do ensino. A ênfase deve ser colocada não no aluno que melhor repete a informação, mas naquele que pensa, questiona e inova. Para isso, é preciso que tanto as escolas quanto as universidades criem um ambiente que favoreça a liberdade de pensamento e a crítica construtiva, permitindo que os alunos se tornem pensadores livres, não apenas repetidores de uma verdade imposta.

Por fim, é importante que os alunos compreendam que a verdadeira inteligência não está em repetir o que é ensinado, mas em ser capaz de pensar de maneira independente e questionar o status quo. Ao seguir esse caminho, será possível construir um futuro mais criativo e com maior capacidade de resolver os desafios da sociedade.

Dicas Finais: Se você deseja realmente aprender, não se limite a seguir o sistema. Não tenha medo de questionar e refletir sobre o que está sendo ensinado. Faça da sua educação uma jornada pessoal e única, onde você busca, acima de tudo, entender o mundo e não apenas repetir o que foi dito.

A escola existe para fazer o papel de formar indivíduos que serão apenas bons repetidores. O aluno que ouve a fofoca do professor e repete igualzinho, de uma forma identica na prova é considerado o aluno nota 10 de todas as escolas e faculdades. A formação de repetidores e escravos do sistema criou uma geração inteira de inúteis. 

Esses escravos repetidores do sistema são aqueles seres considerados "inteligentes", mas infelizmente a verdade é que são apenas repetidores e idiotas obedientes que acreditam e seguem a todas as mentiras faladas e inserizadas na mente das indefesas crianças e adolescentes. É dessa forma que foi criado com a ajuda da televisão e das rádios, juntamente com as escolas e universidade uma geração de idiotas.