Como os Cavaleiros Templários se tornaram os primeiros banqueiros
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Os Cavaleiros Templários foram uma ordem militar criada em 1119 com o objetivo de proteger os lugares santos do cristianismo, especialmente a cidade de Jerusalém, que havia sido tomada pelos inimigos da Igreja Católica. Eles não só defendiam a cidade, mas também garantiam a segurança dos peregrinos que visitavam a região. No entanto, sua importância não se limitava ao aspecto militar; os Templários desempenharam um papel crucial no desenvolvimento do sistema bancário que, até então, não existia da forma como conhecemos hoje.
Os Templários e a origem do sistema bancário
Na época, o dinheiro era basicamente composto por ouro e prata, e não existia dinheiro em papel. Transportar grandes quantias desses metais preciosos era extremamente perigoso. Para solucionar esse problema, os Cavaleiros Templários começaram a emitir um tipo de papel promissório. O sistema funcionava da seguinte forma: um peregrino ou comerciante entregava suas moedas de ouro ou prata aos templários, que emitiam um papel que representava o valor depositado. Ao chegar ao seu destino, o portador do papel poderia resgatar o valor em ouro ou prata, funcionando assim como uma espécie de cheque ou nota promissória. Esse foi o embrião do que viria a ser o sistema bancário moderno.
A queda dos Templários e o surgimento da Maçonaria
No entanto, o destino dos Templários tomou um rumo trágico. Em 1314, a ordem foi acusada de heresia pelo Papa Clemente V, o que levou à sua extinção e à confisco das riquezas acumuladas pelos templários. O ouro e as propriedades foram divididos entre a Igreja Católica, reis e príncipes da época. Contudo, muitos Templários fugiram para a Escócia, onde se uniram à Ordem Maçônica, uma sociedade secreta que começou a ganhar força no período.
A Igreja, temendo a concentração de poder nas mãos desses grupos, iniciou uma série de perseguições, incluindo a Inquisição, para erradicar aqueles considerados hereges. Ao mesmo tempo, a Maçonaria e os Templários começaram a se fortalecer, com a Maçonaria se tornando uma nova força econômica e política.
A Maçonaria e os Illuminati
Com o tempo, a Maçonaria evoluiu para um movimento mais influente e econômico, chegando a controlar grandes fortunas e a ter influência sobre a política global. Em 1776, os Illuminati foram fundados, com base na união de membros da Maçonaria e Templários, para estabelecer um governo global, conhecido como a Nova Ordem Mundial.
O impacto político e econômico da Maçonaria
Após a Revolução Francesa e a Revolução Americana, os Estados Unidos surgiram como um bastião das ideias maçônicas. A nota de um dólar dos EUA, por exemplo, traz a pirâmide com o olho que tudo vê, um símbolo associado aos Illuminati e à Maçonaria. Com o controle do sistema financeiro, os banqueiros influenciados pelos Templários, Maçons e Illuminati passaram a ter o poder sobre governos, corporação e até os meios de comunicação.
A luta pela Jerusalém e o controle global
Os Cavaleiros Templários e a Maçonaria mantiveram uma relação próxima com as potências globais, especialmente nas questões de poder financeiro e política internacional. A luta pela Jerusalém, cidade considerada sagrada por diversas religiões, continua sendo um ponto de tensão geopolítica até os dias de hoje. De acordo com algumas teorias, as ordens secretas, incluindo os Illuminati, ainda têm influência significativa na direção dos acontecimentos globais.
A influência dos Templários na sociedade moderna
Hoje, muitos acreditam que as sociedades secretas, como a Maçonaria e os Illuminati, ainda possuem grande influência no mundo financeiro, político e social. A divisão entre as ordens, como a maçonaria inglesa e a francesa, é uma representação de conflitos de interesses que se refletem em disputas ideológicas, como o capitalismo versus o comunismo. Esses conflitos, no entanto, podem ser entendidos como parte de uma agenda maior de controle global, com o objetivo de unificar o poder sob uma nova ordem mundial.
Ao longo da história, as religiões, as famílias tradicionais e as instituições como a Igreja Católica têm sido ameaçadas por essas forças, que buscam desestabilizar as fundamentos sociais e culturais em nome de um sistema econômico global. A luta pelo controle da sociedade e das economias mundiais continua sendo uma característica central desses movimentos, com os Cavaleiros Templários, Maçonaria e Illuminati no epicentro dessas mudanças.
Os Cavaleiros Templários são conhecidos por sua bravura nas Cruzadas, sua devoção a Cristo e seu trágico fim nas mãos do rei francês e do papa. Mas você sabia que eles também foram os pioneiros do sistema bancário moderno?
A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Templários, foi fundada em 1118 por nove cavaleiros franceses que juraram proteger os peregrinos cristãos na Terra Santa. Eles receberam do rei de Jerusalém um palácio no Monte do Templo, onde acreditavam que ficava o antigo Templo de Salomão. Daí surgiu o nome da ordem e o seu símbolo: dois cavaleiros montados em um único cavalo, representando a pobreza e a fraternidade.
Os Templários logo ganharam o apoio da Igreja e de nobres europeus, que lhes doaram dinheiro, terras, cavalos, armas e mantimentos. A ordem cresceu em número e em prestígio, tornando-se uma elite militar nas Cruzadas e uma força política na Europa. Eles também desenvolveram uma rede de fortalezas, igrejas, fazendas e portos em vários países, especialmente na França e na Inglaterra.
Mas como os Templários passaram de monges guerreiros a banqueiros? A resposta está na sua missão original: proteger os peregrinos. Na Idade Média, viajar para Jerusalém era uma aventura perigosa e cara. Os peregrinos corriam o risco de serem assaltados, sequestrados ou mortos por ladrões e muçulmanos. Além disso, eles tinham que levar consigo moedas de ouro e prata para pagar as despesas da viagem, o que os tornava alvos ainda mais tentadores.
Foi então que os Templários tiveram uma ideia genial: criar um sistema de crédito que permitisse aos peregrinos depositar o seu dinheiro em uma casa templária na Europa e receber um documento que comprovasse o valor depositado. Com esse documento, eles poderiam viajar com mais segurança e facilidade, e sacar o seu dinheiro em outra casa templária na Terra Santa, ou em qualquer lugar onde houvesse uma filial da ordem.
Esse sistema foi o precursor dos cheques e das letras de câmbio, que facilitaram o comércio internacional na época. Os Templários também cobravam juros pelos seus serviços, criando assim um lucrativo negócio bancário. Eles emprestavam dinheiro a reis, nobres, comerciantes e até ao próprio papa, tornando-se os banqueiros mais poderosos da Europa.
Mas esse poder também trouxe inveja e inimigos. Em 1307, o rei Filipe IV da França, que estava profundamente endividado com os Templários, ordenou a prisão e a tortura de todos os membros da ordem no seu território, acusando-os de heresia, blasfêmia e sodomia. O papa Clemente V, que era aliado do rei, dissolveu a ordem em 1312 e confiscou os seus bens. O último grão-mestre dos Templários, Jacques de Molay, foi queimado na fogueira em 1314.
Apesar da sua extinção oficial, os Templários continuaram a fascinar a imaginação popular por séculos. Muitas lendas surgiram sobre o seu destino, o seu tesouro escondido, o seu conhecimento secreto e a sua suposta ligação com outras sociedades secretas, como os maçons. Até hoje, eles são admirados por sua coragem, sua fé e sua inovação.