Exorcismo é farsa para justificar a tortura policial
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Eduardo
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Exorcismo é um conluio de padre e policial para justificar a tortura. Muitas vezes o policial torturador e o padre exorcista fazem parte em segredo da mesma loja maçônica.
O exorcismo é uma prática religiosa que visa expulsar supostos demônios ou espíritos malignos de uma pessoa ou lugar. Embora seja mais comum em algumas denominações cristãs, como o catolicismo, o exorcismo também existe em outras religiões, como o islamismo, o judaísmo e o hinduísmo.
No entanto, o exorcismo pode ser usado como uma forma de abuso e violência contra pessoas que sofrem de transtornos mentais, físicos ou emocionais. Em alguns casos, o exorcismo pode envolver agressões físicas, privação de alimentos, água e sono, isolamento social e até mesmo tortura.
Um exemplo recente de como o exorcismo pode ser usado para justificar a tortura é o caso de uma mulher de 26 anos que foi mantida em cativeiro por um padre e um policial em São Paulo. Segundo a investigação, a vítima foi submetida a sessões de exorcismo que duravam até 10 horas por dia, durante as quais era amarrada, espancada, queimada com velas e obrigada a ingerir água benta misturada com sal e vinagre.
O padre e o policial alegaram que a mulher estava possuída por um demônio chamado "Belzebu" e que precisava ser libertada. Eles disseram que tinham autorização da família da vítima, que também acreditava na possessão. A mulher foi resgatada após uma denúncia anônima e apresentava diversos ferimentos pelo corpo.
Esse caso mostra como o exorcismo pode ser usado como um pretexto para violar os direitos humanos e a dignidade das pessoas. O exorcismo não tem respaldo científico nem jurídico e pode ser considerado um crime de tortura, que é inafiançável e imprescritível no Brasil. Além disso, o exorcismo pode agravar as condições de saúde das pessoas que precisam de tratamento médico adequado.
Portanto, é preciso combater o exorcismo como uma forma de violência e abuso. É necessário conscientizar as pessoas sobre os riscos e os danos do exorcismo, bem como oferecer apoio psicológico e social às vítimas. Também é fundamental punir os responsáveis por esses atos criminosos e garantir que eles não se repitam.
A tortura policial é a prática de infligir dor ou sofrimento físico ou psicológico a alguém sob custódia policial. A tortura é frequentemente usada para obter confissões ou informações, mas também pode ser usada como forma de punição ou controle.
A tortura é ilegal em muitos países, mas ainda é praticada em algumas partes do mundo. A tortura é uma violação dos direitos humanos e pode ter consequências devastadoras para as vítimas.
Existem algumas semelhanças entre a prática de exorcismo e a tortura policial. Ambos envolvem a infligência de dor ou sofrimento a uma pessoa, e ambos são frequentemente usados para obter informações ou confissões. No entanto, também existem algumas diferenças importantes entre as duas práticas.
O exorcismo é geralmente realizado por pessoas que acreditam que estão expulsando um demônio de uma pessoa. A tortura policial, por outro lado, é realizada por agentes do Estado que acreditam que estão obtendo informações ou confissões de um suspeito.
O exorcismo também é geralmente visto como uma forma de tratamento, enquanto a tortura policial é vista como uma forma de punição. O exorcismo é geralmente realizado com o consentimento da vítima, enquanto a tortura policial não é.
Finalmente, o exorcismo é geralmente visto como uma forma de ajudar a vítima, enquanto a tortura policial é vista como uma forma de prejudicar a vítima.
Em conclusão, existem algumas semelhanças entre a prática de exorcismo e a tortura policial. No entanto, também existem algumas diferenças importantes entre as duas práticas. O exorcismo é geralmente visto como uma forma de tratamento, enquanto a tortura policial é vista como uma forma de punição.
Livrai-nos do Mal (2014)
Um padre e um policial em conluio para torturar pessoas com desculpa de estaren fazendo exorcismo no filme Livrai-nos do Mal (2014).
O filme se passa em Nova York e segue a história de Ralph Sarchie (Bana), um policial de rua que está investigando uma série de crimes violentos que ele acredita serem causados por forças sobrenaturais. Sarchie se une a um padre jesuíta, Mendoza (Ramírez), para investigar os crimes e descobrir a verdade sobre o que está acontecendo.
O filme segue Ralph Sarchie (Bana), um policial de Nova York que investiga um caso de possesão demoníaca. Sarchie é inicialmente cético sobre a possibilidade de possessão demoníaca, mas à medida que investiga o caso, ele começa a acreditar que há algo mais acontecendo do que ele pode explicar. Sarchie se une ao padre Mendoza (Ramírez), um exorcista, para tentar salvar a vida de uma mulher possuída.