Aleister Crowley era o agente secreto 666
- Copie o link
- Via Facebook
- Via Twitter
- Via Pinterest
- Via Google+
- Via Linkedin
- Via Email
- Turn off the light
Aleister Crowley: Ocultista ou Agente Secreto Britânico?
Aleister Crowley, uma das figuras mais polêmicas e intrigantes do século XX, foi conhecido como "A Besta 666", um título que ele mesmo adotou, e fundador da religião Thelema. Suas práticas místicas, ocultismo e crenças controversas fizeram dele uma figura central no movimento esotérico, mas o que muitos talvez não saibam é que existe uma teoria intrigante sobre ele: Aleister Crowley poderia ter sido um agente secreto britânico. Neste artigo, vamos explorar essa hipótese, discutir como o ocultismo, espionagem e a Segunda Guerra Mundial podem estar conectados, e por que alguns acreditam que Crowley era muito mais do que um simples ocultista.
Crowley: O Ocultista ou o Agente Secreto?
Aleister Crowley é amplamente lembrado por sua influência no ocultismo, sua fundação da religião Thelema e suas conexões com práticas esotéricas como a magia e a astrologia. No entanto, uma teoria que tem ganhado força nos últimos anos sugere que ele não era apenas um místico, mas um agente secreto do serviço de inteligência britânico.
Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, as potências mundiais estavam desesperadas por informações estratégicas. As agências de inteligência estavam em constante busca por métodos para espionar os inimigos e obter dados cruciais. A ideia de que Crowley tenha atuado como um espião britânico não é tão absurda quanto parece. O que torna essa teoria ainda mais interessante é o fato de que Crowley usava símbolos ocultos, códigos esotéricos e até mesmo horóscopos como uma maneira de se comunicar de forma cifrada. Essas informações poderiam, teoricamente, ser usadas para transmitir mensagens secretas aos serviços de inteligência britânicos enquanto ele se infiltrava em círculos de ocultismo e até mesmo em linhas inimigas.
A Linguagem Enóquiana e a Conexão com o MI5
Uma parte importante dessa teoria envolve a linguagem enóquiana, um sistema de escrita cifrada desenvolvido por John Dee, matemático e astrônomo britânico do século XVI, que foi também espião da rainha Elizabeth I. Acredita-se que essa linguagem tenha sido utilizada pela inteligência britânica para transmitir informações secretas, e alguns teóricos sugerem que Crowley, sendo alguém profundamente envolvido com o ocultismo, poderia ter utilizado essa linguagem ou códigos semelhantes para colaborar com os serviços secretos britânicos. A linguagem enóquiana pode ter sido uma ferramenta de comunicação secreta usada para fins de espionagem, além de ser uma forma de influenciar e manipular.
O LSD, A Arte e A Espionagem
Outro ponto interessante é a conexão entre Aleister Crowley e o uso de substâncias psicodélicas, como o LSD. Durante o período em que Crowley estava ativo, o uso de substâncias alucinógenas, como o LSD, começou a ser explorado por governos e serviços secretos tanto britânicos quanto norte-americanos. Embora Crowley não tenha sido o pioneiro no uso do LSD, ele esteve envolvido com experiências místicas e psicodélicas que poderiam ter sido utilizadas para fins de espionagem e manipulação mental. Essa conexão também remonta à famosa música da banda The Doors, "Lucy in the Sky with Diamonds", que faz referência ao LSD.
Além disso, durante as guerras, os serviços secretos britânicos e americanos estavam explorando a psicologia e a manipulação mental como formas de espionagem e controle. O uso do LSD, bem como as experiências de alteração de percepção, poderiam ter sido um caminho para influenciar aliados e inimigos. Crowley, com suas práticas de magia e alteradores da percepção, poderia ter sido parte dessa estratégia secreta.
A Teoria da Infiltração: Satanismo ou Espionagem?
O que torna Crowley uma figura ainda mais enigmática é a sua criação de uma religião com uma ideologia radicalmente oposta ao cristianismo: a Thelema, que defendia a liberdade absoluta e rejeitava as normas morais tradicionais. Muitos associaram Crowley ao satanismo, e ele próprio se autodenominou "A Besta 666", o que gerou uma aura de mistério e medo em torno de sua figura. No entanto, essa construção de um culto de oposição ao cristianismo poderia ter sido uma estratégia calculada para se infiltrar nos círculos de ocultismo e contra-cultura, essencialmente se fazendo passar por alguém que estava contra o Reino Unido protestante e cristão.
Isso poderia ter sido parte de uma operação secreta de infiltração em grupos inimigos. Ao adotar uma postura de inimigo da moralidade tradicional, Crowley teria sido perfeito para se infiltrar em círculos de espiões e informantes do inimigo, levando a cabo a coleta de informações enquanto se disfarçava de satanista e ocultista. Seu envolvimento com o ocultismo, portanto, não deveria ser visto apenas como uma expressão de crenças pessoais, mas como uma forma de se mover secretamente entre as linhas inimigas, sempre com o objetivo de obter informações valiosas para o serviço de inteligência britânico.
A Conexão com Artistas, Escritores e Espionagem
Muitos artistas, músicos, escritores e jornalistas se tornaram parte da espionagem durante as grandes guerras. Ian Fleming, autor da série de livros de James Bond, é outro exemplo de alguém que trabalhou para o MI6, o serviço de inteligência britânico, enquanto criava ficções sobre espionagem. Crowley, como figura excêntrica e fora dos padrões, poderia ter sido utilizado de forma semelhante: não apenas como uma figura de culto, mas também como uma arma secreta de espionagem, empregando simbolismos e codificações em suas obras e discursos.
O que se torna evidente ao observar as diferentes figuras culturais e artísticas desse período é que a linha entre arte, ocultismo e espionagem era, e talvez ainda seja, extremamente tênue. Artistas e escritores com ligações ao ocultismo, como Crowley, podem ter sido usados para influenciar a opinião pública, espalhar ideias que confundissem e desorientassem os inimigos, além de transmitir informações secretas.
A Teoria da Conspiração: Crowley Como Agente Secreto
A teoria de que Crowley foi um agente secreto parece estar cada vez mais em ascensão. Se ele realmente era um agente infiltrado, ele se utilizaria de sua imagem de satanista e ocultista para passar despercebido enquanto realizava trabalhos de espionagem. Sua capacidade de misturar ocultismo e códigos secretos em suas mensagens e escritos pode ser vista como uma forma de passar informações de forma disfarçada, sem levantar suspeitas.
Não podemos esquecer também da relevância histórica de Crowley em momentos-chave, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que foram marcos para o desenvolvimento de técnicas de espionagem, onde qualquer recurso – até os mais incomuns – era utilizado para ganhar vantagem.
Aleister Crowley e Sua Legado Misterioso
Aleister Crowley continua sendo uma figura fascinante, mas ainda envolve muitos mistérios. Sua conexão com o ocultismo e a criação de Thelema são bem documentadas, mas a ideia de que ele poderia ter sido um agente secreto britânico adiciona uma nova camada de complexidade à sua figura. Se ele realmente foi um espião, ele teria sido um dos primeiros a usar o ocultismo como ferramenta de espionagem, infiltrando-se nas linhas inimigas e manipulando a percepção pública com suas ideias revolucionárias.
Seja como ocultista, espião ou ambos, o legado de Crowley permanece repleto de enigmas. Ao olhar para ele, somos forçados a questionar até que ponto as verdades históricas podem ser distorcidas e manipuladas, e até que ponto a espionagem e a cultura popular se entrelaçam, criando um mundo de ilusões e falsas verdades.
Aleister Crowley era um agente secreto do MI5, a agência de inteligência britânica responsável pela segurança interna e pelo contra-espionagem. Essa é a tese defendida por alguns historiadores e biógrafos, que alegam que o famoso ocultista e mago, conhecido como "a Grande Besta 666", trabalhou para o governo britânico durante as duas guerras mundiais, infiltrando-se em grupos inimigos e realizando operações psicológicas.
Apesar de uma reputação sinistra, Aleister Crowley conhecia muitas pessoas. No entanto, a rede mais estranha de todas é o conjunto improvável de agentes secretos alemães e espiões britânicos no livro de Spence. Spence argumenta que a Besta foi um agente britânico durante grande parte de sua vida, principalmente durante a Primeira Guerra Mundial, que Crowley passou nos Estados Unidos produzindo propaganda extremamente pró-alemã. Na verdade, ele trabalhava para o Almirante Hall e para a Inteligência Naval Britânica. A sua missão era incitar os alemães a cometerem actos cada vez maiores de violência e arrogância, como o naufrágio do Lusitânia, a fim de acelerar a entrada da América na guerra. Muito apoia isso. Spence desenterrou uma investigação de 1918 da Inteligência Militar do Exército dos EUA, que conclui: “Crowley era funcionário do governo britânico…neste país em negócios oficiais”. O mais convincente de tudo é o facto de que quando Crowley reapareceu em Inglaterra em 1919 ele permaneceu foragido apesar de um ataque em John Bull sob o título “Outro Traidor Derrotado”. Isto contrastava marcadamente com o tratamento dispensado ao propagandista pró-alemão e súbdito britânico IT Trebitsch-Lincoln, transportado de volta para Inglaterra e preso, ou a Frank Harris, que nunca mais ousou pôr os pés no país novamente.
Crowley, que nasceu em 1875 e morreu em 1947, foi uma figura controversa e polêmica, que se envolveu em diversas práticas esotéricas, sexuais e místicas, fundando sua própria religião, a Thelema. Ele também foi um escritor, poeta, pintor e alpinista, que viajou pelo mundo em busca de conhecimento e experiências. Segundo seus defensores, ele foi um gênio incompreendido e perseguido, que usou sua fama de "homem mais perverso do mundo" como uma fachada para suas atividades secretas. Segundo seus críticos, ele foi um charlatão, um narcisista e um manipulador, que causou danos a si mesmo e aos outros com suas ideias e experimentos.
Alguns relatos afirmam que Crowley trabalhou como agente secreto para o MI5, o serviço de inteligência interno do Reino Unido. Esses relatos são baseados em evidências circunstanciais, como o fato de que Crowley era amigo de pessoas que trabalhavam para o MI5, e que ele viajou para a Alemanha e a União Soviética em períodos de agitação política.
Os defensores da teoria de que Crowley era um agente secreto argumentam que ele era um homem inteligente e ambicioso, e que ele teria sido uma valiosa adição à equipe do MI5. Eles também apontam para o fato de que Crowley era um homem de muitas facetas, e que ele não se encaixava no estereótipo do agente secreto tradicional.
A ligação entre magia e espionagem tem uma longa tradição. John Dee, o mágico renascentista, era membro do Serviço Secreto Elisabetano – Ian Fleming se apropriou de sua cifra 007 para James Bond. Dee integrou Enochian, sua linguagem angelical, em sua espionagem, onde serviu como código. Mais recentemente, no final da década de 1990, o chefe dos serviços secretos franceses surpreendeu os jornalistas com a notícia de que o início da Era de Aquário iria produzir muita turbulência. Os artigos permanecem classificados; aqueles liberados contêm passagens ocultadas. No entanto, quando se considera a bissexualidade e o consumo de drogas abertamente ostentados por Crowley, as práticas sinistras na Abadia de Thelema que ele estabeleceu na Sicília, que levaram a imprensa amarela a rotulá-lo de “O Homem Mais Perverso da Europa”, cresce a suspeita de que ele desfrutava de algum tipo de proteção, além daquela proporcionada pelo seu anjo da guarda Aiwass. Expulso da Itália e depois da França, o autor de Diário de um viciado em drogas nunca foi preso em solo britânico. Em Tiger Woman , Betty May o acusou do assassinato ritual de Raoul Loveday, seu marido – ele nunca foi julgado. Não entendendo bem suas metáforas sexuais, Nina Hamnett sugeriu o canibalismo e o sacrifício de crianças em seu torso risonho – ele nunca foi preso.
Os críticos da teoria argumentam que Crowley era um homem excêntrico e imprevisível, e que ele teria sido um risco para o MI5. Eles também apontam para o fato de que Crowley era um homem de muitos inimigos, e que ele poderia ter sido facilmente descoberto como agente secreto..