Deus x Diabo
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Fé significa não querer saber o que é a verdade. Essa frase, atribuída ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche, nos convida a refletir sobre a natureza da fé e sua relação com a busca pela verdade.
Deus versus Diabo: Uma Reflexão sobre a Dualidade e a Manipulação de Realidades
Neste artigo, propomos uma reflexão profunda sobre a criação das figuras divinas e malignas, explorando como a dualidade de Deus e diabo tem sido moldada ao longo da história para estabelecer um sistema de valores e crenças que, por muitas vezes, oculta interesses de poder. Para isso, vamos utilizar uma analogia com um famoso jogo de videogame, o Super Mario 64, para ilustrar a criação de heróis e vilões, que não são meras construções divinas, mas sim produtos de uma narrativa criada por entidades que buscam moldar a percepção pública.
A História do Herói e do Vilão
Quando criança, muitos de nós jogamos Super Mario 64. Neste jogo, o herói é o Mario, e o vilão é Bowser, um monstro que sequestra a princesa Peach. A missão de Mario é resgatar a princesa após enfrentar diversos desafios e acumular estrelas. Porém, o que acontece se invertermos os papéis? E se Bowser fosse libertado da prisão e se tornasse uma boa pessoa, enquanto Mario passasse a se tornar malvado, talvez incendiando o castelo e colocando a princesa em risco?
A reflexão é simples: as pessoas sempre veriam Mario como o herói e Bowser como o vilão, independentemente do que acontecesse após a mudança de atitudes. A realidade do jogo, criada pela Nintendo, define quem é o bom e quem é o mal, e essa percepção é algo que a maioria dos jogadores aceita sem questionar.
A Criação da Dualidade entre Deus e Diabo
Assim como no jogo, na vida real, temos as figuras de Deus e diabo, sendo um o representante do bem e o outro do mal. Essas duas entidades são sustentadas por diversas religiões e narrativas, com as igrejas, templos e sinagogas promovendo a figura de Deus como o ser bom e justo, enquanto o diabo é eternamente o mau. No entanto, é importante questionar: quem criou essa narrativa?
Se observamos mais de perto, as igrejas e outras instituições religiosas desempenham um papel crucial em determinar quem é bom e quem é mal. A questão é: Deus pode ser considerado bom mesmo quando comete atos terríveis, como massacrar milhares de inocentes? Se, na narrativa, Ele é sempre o bom, independentemente de suas ações, isso não levanta uma grande questão sobre a verdadeira natureza dessa moralidade imposta?
A Criação de Deus e Diabo como Construções de Poder
A dualidade entre Deus e diabo não é natural, mas criada por instituições que buscam controlar a moralidade da sociedade. Ao longo da história, esses mitos foram formulados por grupos poderosos que controlam as religões e as narrativas políticas. Essas entidades religiosas, assim como os criadores de jogos, são responsáveis por moldar as histórias de bem e mal, ditando quem são os heróis e os vilões.
Por exemplo, é comum ouvir que se você paga o dízimo e segue as doutrinas da igreja, você está do lado de Deus, o bem. Mesmo que uma pessoa seja um assassino, um terrorista ou mentirosa, se ela está frequentando a igreja e pagando seu dízimo, ela é considerada boa. Já aqueles que não pagam o dízimo, independentemente de suas boas ações, são considerados maléficos, porque estão fora do círculo do "bem".
Fé e Manipulação da Verdade
Este sistema de controle é sustentado pela fé: uma crença cega de que Deus é sempre bom e o diabo é sempre mal. Quando você segue uma religião, independentemente do que aconteça, você é incentivado a aceitar a história e a moralidade sem questionar os fatos. Isso cria uma sociedade onde a verdade não importa, pois o importante é seguir a narrativa estabelecida.
Aqui, a fé não é a busca pela verdade, mas sim uma maneira de evitar a reflexão crítica sobre os atos divinos e as estruturas de poder que as acompanham. Isso acontece tanto em monoteísmos como o cristianismo, como no judaísmo e islamismo, onde Jeová, Jesus e Maomé são vistos como sempre bons, não importa o que façam. Para as pessoas que acreditam, o mal só pode ser atribuído ao diabo e nunca ao Deus que elas adoram.
Quem Controla a Narrativa?
Agora, a questão central: quem está por trás dessas construções? São as famílias poderosas, os governos e as instituições religiosas que manipulam a sociedade criando realidades alternativas. Esses grupos controlam as narrativas, as guerras, as pandemias e as mentiras divulgadas pelos meios de comunicação. Aqueles que ousam expor a verdade são boicotados, perseguidos e até eliminados.
A mídia e os governos são os principais instrumentos de manipulação, e a verdade é censurada, enquanto mentiras são divulgadas para manter a ordem estabelecida. Os heróis e vilões são criados artificialmente para moldar a percepção pública e desviar a atenção dos verdadeiros controladores.
A Reflexão Final: O Verdadeiro Herói e Vilão
É preciso questionar se o Deus e o diabo que nos foram apresentados são realmente tão simples e puros quanto dizem. Será que o criador do herói e do vilão não está, na verdade, manipulando os dois lados para seu próprio benefício? A moralidade, tal como a entendemos, pode ser apenas uma criação de um sistema de controle.
As figuras de poder por trás das religiões e políticas criaram narrativas falsas, usando os meios de comunicação para divulgar suas versões da história, e deixando as verdadeiras intenções escondidas nas sombras. A verdade nunca importa para aqueles que estão no controle. E assim, aqueles que ousam falar a verdade se tornam os maus, enquanto aqueles que seguem a narrativa, não importa o que façam, são vistos como bons.
Portanto, a pergunta que devemos nos fazer é: será que estamos apenas seguindo uma narrativa imposta, sem perceber que os verdadeiros vilões estão por trás das cortinas? O que você acha? A verdadeira dualidade entre o bem e o mal, entre o Deus e o diabo, pode ser apenas uma invenção de quem está no poder, para manter as massas alienadas e manipuladas?
A fé é um sentimento profundo de crença em algo ou alguém, mesmo na ausência de evidências concretas que comprovem sua veracidade. Ela está intimamente ligada à confiança e envolve uma atitude contrária à dúvida. Nietzsche sugere que a fé implica em fechar os olhos para a verdade, aceitando-a sem questionamentos. É como se, ao acreditar fervorosamente, nos protegêssemos da angústia de encarar nossa própria falsidade ou as incertezas da vida.
Essa frase nos convida a considerar como a fé pode ser tanto uma força motivadora quanto uma forma de evitar confrontar verdades desconfortáveis. Ela nos desafia a refletir sobre o equilíbrio entre a busca pela verdade e a necessidade de acreditar em algo maior, mesmo quando não podemos comprová-lo empiricamente.
Portanto, a fé pode ser vista como uma escolha consciente de não questionar, de não querer saber a verdade completa, mas sim encontrar conforto em nossas crenças e esperanças. 🙏🌟